(um soneto pornográfico)
Porque minha pena de poeta ultrapassado
Ainda insiste em me exigir mais poesia;
Em revelar-me quase sempre ensimesmado,
E abusando da pior pornografia;
Porque este pênis cada dia mais caduco
Ainda acata as perversões da minha mente;
A me fazer um sonetista quase eunuco,
Insatisfeito com seus versos impotentes;
Faço sonetos como se fizesse amor;
Procurando, a cada gozo, um novo estímulo,
Um novo encontro com meu pênis de menino.
Pesco palavras com um anzol masturbador;
A cada verso uma enxadada e outra minhoca
– outra punheta ao estilo troca-troca.
Pois é meu colega de Overmundo.
ResponderExcluirEssa necessidade de gozar através das palavras nos causa por vezes momentos de êxtase, e outros de brochadas escandalosas. Mas a gente nunca desiste.
E a partir de hoje vamos caminhar juntos pela blogosfera compartilhando gozos e frustrações.
O meu censurado já está no meu blog.
Grande abraço
Ademir
Salve parceiro !
ResponderExcluirNão é só na forma que se assemelham ...
Ambos - caneta e pênis - geram , produzem , reproduzem ....
abraço !!