AMOR CONCRETO
(uma fábula minimalista)
(uma fábula minimalista)
Rouca, engoliu-lhe a língua louca.
– Só mais uma como aquelas – rosnou, como a propor asas de estilo à despedida; enquanto as mãos já invadiam-lhe a cueca, apertando-lhe o pênis, os testículos..., dois dedos lendo-lhe o ânus.
. . .
Alcançada a plena satisfação física, as últimas satisfações emocionais.
Depois de anos,
em fim,
concluíam:
Nossa história de amor se edificou sobre o sexo.
Muito, muito cimento – virou puro concreto.
Amor mesmo, aquela coisa abstrata que une dois corações,
Amor mesmo, aquela coisa abstrata que une dois corações,
jamais houve o suficiente para evitar-se a implosão.
Não se veriam nunca mais.
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Um texto repleto de metáforas
ResponderExcluire em suas entrelinhas
mensagens muito edificantes
Parabéns !
a saLdade de seus textos me fez voltar.
ResponderExcluirprazer em te ler, poeta.
bjsssss;
Olá poeta! Por onde andas que não mais te vejo?
ResponderExcluirUm abraço, Rose.