Noite de rara
alegria, ver Vandin se lançar asas num pequenino infinito.
Vai, Vandin!
Sobrevoa a vida
fútil que essa gente faz vingar.
Mostra tua mais
meninice, tão vadia, visceral e desmedida.
Explica com algum
rasante a fala lá do seu Cubas, no livro dos largos voos.
O menino é o pai
do homem.
Quando ele proferiu
isso, pensava em todos nós: seres de carne e sonhos;
ossos duros de
almas moles – filhas da imaginação.
Imagina, Vandin!
Repagina tuas
andanças, junto aos tantos voos que vês.
O menino é pai do
homem! As asas são sua mãe.
Persevera, Vandin!
Assegura o que teus
sonhos simplificam, sem o saber.
Que estas asas nos
encantem, aqui no alto;
tanto quanto o
cantar lúdico, nos mergulhos das sereias.
No mais, Vandin:
ouve o lúdico da
peleja entre uma trinca de quatro,
e dá carona a meus
rasos (outros) atraídos por tua trilha.
25.11.14